No passado era um experiente mestre de uma lancha daquelas que se usavam na pesca no alto-mar – ele pertencia à casta dos «lanchões» (a divisão em castas e as tais lanchas são algo já não existem) –, e aquilo que gostava mais de fazer era percorrer o mar nela, pois era a única coisa para ele que lhe dava a verdadeira liberdade.
Como Medo agora navega livremente pelo mar na sua lancha de sempre, tornada numa lancha fantasma.
Elemento:
Água
Medidas:
1,5 m de altura
Habitat:
Alto-mar e águas costeiras, podendo subir rios em raras ocasiões
Horas de aparição:
6h00min, meio-dia, 18h00min
Habilidades sobrenaturais:
invisibilidade
Tipo de alimentação primária:
choque psicológico
Deixa de estar
invisível juntamente com a sua lancha fantasma quando passa perto de pessoas que
estão na água (a nadar ou a navegar numa embarcação) ou à beira dela, e pia
pesarosamente algumas vezes antes dele e da sua embarcação ficaram de novo
invisíveis, para grande choque de quem assiste.
Tipos de alimentação alternativa:
amêijoas, caldeirada de peixe, caldo verde
Apesar de assombrar as pessoas para se alimentar, no fundo trata-se de um Medo benevolente: com a sua lancha fantasma socorre pessoas em perigo na água e leva-as à terra habitada mais próxima.
Prazenteiro, gosta muito do seu cachimbo, passando o tempo todo em que não está invisível (só usa a invisibilidade quando estão pessoas por perto, exceto nas ocasiões fugazes em que as assombra) a assoprar dele bolhas de água.Apesar de assombrar as pessoas para se alimentar, no fundo trata-se de um Medo benevolente: com a sua lancha fantasma socorre pessoas em perigo na água e leva-as à terra habitada mais próxima.
Só não navega em dias santos, pois tem medo de encontrar o Peixe Grande, uma gigantesca criatura marinha (mas não um Medo, atenção!) que encontrou quando era vivo: num Dia do Corpo de Deus resolveu ir para o mar com outros pescadores, onde pescaram muito peixe; seguiram então contentes de volta para a terra deles, cheia de visitantes por causa da festa religiosa desse dia, quando foram perseguidos por um peixe gigante; achando que era castigo divino, ele, mestre da sua lancha, disse aos outros pescadores para atirarem o peixe pescado borda fora, e a besta deixou de os perseguir assim que fizeram isso; mal chegaram a terra, sem peixe, mas inteiros (embora compreensivelmente assustados), beijaram fervorosamente areia! Desde esse dia que fica atracado num lugar sossegado (mesmo assim, deixando a sua lancha invisível desde que é Medo) nos dias santos – não vá dar de caras com o Peixe Grande de novo!!
Mas o seu maior inimigo é o Moleirata, que tenta atacá-lo assim o vê, não se sabe bem porquê. Porém, consegue sempre escapar dele de uma maneira ou de outra, para grande frustração do Medo pirata! E, tal como o seu maior inimigo, não voa, apesar de ter o aspeto de uma ave, mas, ao contrário do Moleirata, ainda fala (e muito bem)!
Sem comentários:
Enviar um comentário