Medo #25: Moleirata, o Pirata Sem Tino

            No passado não havia pirata mais temido dos 7 mares do que ele! Destemido e ganancioso, dedicava todo o seu tempo aquilo que mais gostava de fazer: atacar todo o tipo de embarcações em busca de mercadoria valiosa para pilhar. Mas o que lhe dava a (má… Não, péssima!) fama eram os ataques de loucura que muitas vezes tinha: excitava-se com facilidade quando atacava quem tinha o azar de se cruzar com ele e irritava-se facilmente à menor provocação (real ou imaginária) – então aí berrava coisas sem nexo e atingia com a sua espada tudo o que estivesse à frente dele! Mesmo os membros da sua própria tripulação tinham de se pôr a pau com ele!!

            Nos dias de hoje percorre os mares de costa a costa no seu barco fantasma (o mesmo barco que capitaneava quando era vivo) em busca das suas vítimas para as roubar… E feri-las com a sua espada!!

            Elemento: Água

            Medidas: 1,5 m de altura

            Habitat: de preferência o alto-mar, mas também pode ser encontrado junto à costa, e pode subir rios em raras ocasiões

            Horas de aparição: 6h00min, meio-dia, 18h00min

            Habilidades sobrenaturais: invisibilidade

            Tipo de alimentação primária: dor física

            Aproxima-se silenciosamente das suas vítimas que estão na água (a nadar ou a navegar numa embarcação que permita a abordagem) ou à beira dela com o seu barco fantasma, invisível. Assim que estiver suficientemente perto delas, deixa de estar invisível juntamente com a sua embarcação e salta sobre as vítimas (com o maior estardalhaço possível!). Agarra-as com o seu gancho e fere-as com sucessivos golpes da sua espada meia ferrugenta, alimentando-se assim da dor delas antes de se afastar e ficar de novo invisível juntamente com o seu barco fantasma.

            Tipos de alimentação alternativa: bacalhau dourado, caldeirada de peixe, pastéis de bacalhau, sardinhas assadas

             Não fala, apenas emite sons incompreensíveis intercalados com ataques de tosse com escarro, mais audíveis quando está ao ataque – na certa pela excitação que lhe dá! E não voa, apesar de ter o aspeto de uma ave.
            Os objetos de valor (jóias, por ex.) atraem-no como o mel atrai as moscas, sendo que muitas vezes chega a roubar as suas vítimas além de as ferir. Por isso, recomenda-se que não usem esses objetos, ou os usem de forma muita discreta, se andarem livremente na área frequentada por ele (a menos que queiram mesmo o ver de perto… Enfim, vocês sabem o que fazem [pensamos nós]!).
            Também se recomenda que, caso sejam feridos por ele – isto se não baterem a bota na altura, claro! –, procurem atendimento médico o mais rapidamente possível: como já foi aqui dito, a sua espada está meio ferrugenta, e, portanto, o risco de infeção dos ferimentos é uma possibilidade preocupante!