Como mostramos anteriormente, a caça aos Medos é uma atividade interessante e entusiasmante para se aprender sobre o mundo dos Medos e o que o envolve, mas que também pode acarretar sérios riscos para a integridade física e psicológica. Se vocês quiserem ser caçadores de Medos verdadeiramente conscientes, recomendamos muito que sigam as dicas que deixamos a partir de agora.
Os caçadores de Medos
Um retrato geral de pessoas normalmente jovens que partem ao encontro dos Medos e que arriscam muitas vezes a vida para estarem cara a cara com eles com o intuito de lhes pedirem… Um «autógrafo» (!) – uma assinatura num papel que abre a porta a uma relação de proximidade única entre pessoas e Medos!
Há quem os chame destemidos,
corajosos, audazes, geniais; há também quem ache que são idiotas, líricos,
loucos, suicidas – aliás, existem mesmo pessoas que os elogiam e os criticam
assim ao mesmo tempo! Mas uma coisa é certa: é graças ao trabalho basicamente
carola, mas bastante exigente dos caçadores de Medos que muito do que se sabe
atualmente sobre essas criaturas está longe de voltar a correr o risco de cair
no completo esquecimento e está também em constante atualização.
Benzeres
A aldeia abandonada que se tornou a capital designada dos Medos
Era uma vez uma
aldeia. Uma aldeia que se situa num vale, frequentemente enevoado, de uma serra
com vista para o mar, junto a um pequeno rio atravessado por uma ponte da
Antiguidade à entrada da povoação. Uma aldeia que fica no meio de tudo: situa-se
entre o Litoral e o Interior, entre o Norte e o Sul, entre uma área rural e a
área urbana de uma capital de distrito; em suma, pode-se dizer que essa aldeia
existe na fronteira de todas as divisões territoriais imaginadas – ou seja, encontra-se mesmo no centro dos centros. O
seu nome? Benzeres. Um mistério toponímico interessante, mas também sugestivo.
Medo #21: Mamã Ossa, a Grande Protetora das Crianças
Antigamente havia uma mulher
solteira e sem filhos que gostava muito de cuidar de crianças, e sabia fazer
isso muito bem. Sentia que tinha de fazer o melhor pelo bem-estar das crianças
que estavam à sua guarda, dentro e fora do orfanato onde trabalhava, e fazia de
tudo para as acarinhar e proteger do mal dirigido a elas, ao ponto de muitas
vezes enfrentar os seus superiores se fosse necessário.
Agora,
já como Medo, ainda continua a cuidar de crianças com gosto, não lhes fazendo
mal e até mesmo sendo para elas uma exímia guardiã, principalmente das que
estão perdidas ou desamparadas.
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