Medo #49: Crocomanta, a Fera dos Cursos de Água

            No passado vivia de tal maneira obcecada em estar todo o tempo junto dos seus filhos que era exageradamente protetora deles: não os deixava sair de casa sozinhos e controlava todos os seus movimentos, pois era a maneira ideal de os criar segundo o seu conceito muito torto de amor materno! Mas um dia eles, ainda muito novos, fartaram-se dela e do seu domínio sufocante, e fugiram de casa, o que a deixou completamente louca!!

            Então passou de ficar sem os seus próprios educandos para dedicar-se a arrastar para a água os educandos dos outros!!! Portanto, pode-se dizer que nos dias de hoje está pior!!


Ilustração oficial da Crocomanta

            Elemento: Água

            Medidas: 3 m de comprimento

            Habitat: cursos de água de qualquer género, desde que não estejam secos ou em risco de secar, de preferência com vegetação ripícola nas margens

            Horas de aparição: meio-dia, 18h00min, meia-noite

            Habilidades sobrenaturais: invisibilidade, uso do Balborinho

            Tipo de alimentação primária: presa inteira ou parte da presa
            Alimenta-se de crianças que imprudentemente andem nas margens dos cursos de água que frequenta ou entrem dentro deles, sozinhas em ambos os casos. Espera pacientemente pelas suas vítimas invisível dentro de água, entre os arbustos nas margens ou em cima das árvores ripícolas. Quando 1 delas se aproxima, num abrir e fechar de olhos torna-se novamente visível, salta sobre ela, abocanha-a com força e, tal como um crocodilo, um caimão ou um aligátor, arrasta-a para debaixo de água com o intuito de a afogar e comer em seguida.

            Tipos de alimentação alternativa: arroz de pato, ovos-moles, pêra

            Das suas órbitas vazias saem chamas multicoloridas que têm a mesma utilidade dos olhos. Essas chamas são apagadas quando fica completamente submersa, ficando cega até elevar as órbitas dela da água, mas então passa a detetar o que está na água ao se movimentar e o que está a passar nas margens através do seu tato apurado enquanto está parada no fundo, sem esquecer que não esbarra num sítio que conhece bem graças à sua boa memória (a menos que os obstáculos sejam móveis (ex.: barcos]).

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