Medo #54: Abominável Rato-das-Neves, o Esquivo Ser da Montanha

            Outrora era um montanhista inveterado que percorria com muito gosto todo o tipo de montanhas – só assim sentia realmente livre. Também era um criptozoólogo (pessoa que estuda sobre animais de espécies desconhecidas pela ciência oficial) amador, sendo que passou os últimos dias da sua vida numa serra remota à procura de uma espécie de rato-das-neves alegadamente extinta desde a última Idade do Gelo, mas que havia por lá indícios da sua existência nos dias de hoje.

            Tanto procurou que se tornou num rato-das-neves gigante a andar livremente pelas montanhas!


Ilustração oficial do Abominável Rato-das-Neves

            Elemento: Terra

            Medidas: 0,5 m de altura (não inclui a cauda)

            Habitat: zonas serranas com pouca ou nenhuma população humana

            Horas de aparição: 18h00min

            Habilidades sobrenaturais: invisibilidade, mudança de forma e de tamanho, teletransporte

            Tipo de alimentação primária: choque psicológico
            Aparece de surpresa na vista das pessoas a andar na frente delas, e desaparece sem mais nem menos enquanto estão a olhá-lo (teletransportando-se ou ficando invisível), deixando as testemunhas muito chocadas.

            Tipos de alimentação alternativa: queijo tradicional

            Ao contrário dos outros Medos, prefere alimentar-se do seu tipo de alimentação alternativa do que seu tipo de alimentação primária. Consegue detetar, possivelmente através do seu olfato, uma casa com queijo tradicional a uma grande distância. Chegando lá, entra por qualquer abertura que seja do tamanho mínimo do buraco de uma fechadura se não estiver ninguém em casa, tornando-se mais pequeno caso não consiga entrar no seu tamanho original e voltando a esse tamanho após passar pela abertura, ou entrando invisível por uma abertura que dê para passar normalmente se a casa não estiver desocupada; após chegar perto do queijo, agarra-o e teletransporta-se com ele para um sítio seguro, onde o come.
            Está mais ativo (logo, há mais probabilidades de ser visto) quando a área que frequenta está nevada. Muitas vezes encontram-se as suas pegadas na neve.

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